Ainda era menino, quando vi o meu primeiro amor. Era pequena e podia lá chegar. Montei-a logo que a vi. Já nem almoçei. Tinha seis ano, era Domingo e vinha da missa em direcção à casa dos meus avós maternos para almoçar, quando a vi, formosa e desconhecida, com boa cor, de uma matiz virginal, cujos meus olhos azuis, esbugalhados ficaram de uma hipnose inesquecível.
Entrei em casa e perguntei de quem era a tal que estava encostada à parede da casa dos Avós. A minha mãe disse que era minha. Vocês estão a ver a cena ? - Ela era minha. Pedi desculpa e desci as escadas sem comer nadinha, tal era o meu contentamento. Só havia três ou quatro na nossa terra. Fui direito a ela e não estive com meias medidas. Montei-a logo. A rua da minha avó era a descer, não me cansaria muito e quem anda por gosto não cansa. Ela nada disse, pois muda ficou, pelos ângulos que eu dei e por fim também não se queixou, quando eu ( não sabia o que estava a fazer em cima dela ) me deixei cair com cela, pois não sabia virar nem travar e com alguma sorte À mistura nem eu nem ela esmorrou a pintura.
Grandes chicotadas..
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